"Senti mais pressão quando estive exposto ao mercado"

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Ao longo de 25 anos ocupou vários cargos no sector bancário, com destaque para o Millennium bcp, do qual foi administrador entre 2001 e 2008. Da banca passou para a indústria. Foi presidente executivo da Cimpor até à venda da cimenteira aos brasileiros da Camargo Corrêa, e mais tarde, assumiu funções de administrador na EDP Renováveis. Desde julho de 2012, Francisco Lacerda é o presidente dos CTT. Com a privatização dos Correios passa do sector público para o privado sem sair da mesma empresa.

Trabalhar no sector privado não é, para si, uma novidade. Aliás, o período em que liderou os CTT pré-privatização é que destoa no seu percurso profissional. O que é mais confortável para si: seguir as orientações do Estado, ou as dos acionistas privados?

A minha vida foi fundamentalmente no sector privado, tirando este pequeno período de pouco mais de um ano, e sinto-me muito bem nessa realidade. Mas tenho também a dizer que este período em que estive à frente dos CTT com o Estado também foi muito confortável e muito desafiador. E senti sempre um enorme apoio e capacidade de concretizar. Estávamos todos a trabalhar para um objetivo comum [privatização], que foi conseguido com bastante sucesso. Senti-me muito bem nesta fase.

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